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sábado, abril 10, 2010

História do Livro


 Antiguidade:

 Todos sabemos que a escrita surgiu na antiguidade, Os primeiros suportes para ela foram tabuletas de pedra ou argila, seguidos por "khartés" (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido) que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen"era desenrolado enquanto ia sendo lido e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido de eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, chamado então de tomo, seu cumprimento total chegava a 6 ou 7 metros, e de diâmetro a 6 centímetros. O papiro consiste em uma parte da planta que era liberada, livrada (latim, libere, livre) do restante da planta - daí surge liber libri, em latim, e posteriormente "livro" em português. Os Fragmentos de papiro mais recentes são datados do século II a.C.
 Aos poucos o papiro foi sendo substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais, a vantagem dele é que se conserva mais ao longo do tempo e o nome deriva de "Pérgamo", cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e foi muito usado. O Volumen também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas e não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.
 Uma conseqüência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro.

 A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura ocorria tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.
 Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.



 Idade Média:
 
 Na idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objeto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos mosteiros era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.

 O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernácula, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.
 Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.
 A Epopéia de Gilgamesh é o livro mais antigo conhecido.


 Idade Moderna:

 No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.
 Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.
 Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design gráfico ou editorial. A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.
 
 
 Idade Contemporânea:


 Cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. Novas mídias acabam influenciando e relacionando-se com a indústria editoral: os registros sonoros, a fotografia e o cinema.
 O acabamento dos livros sofre grandes avanços, surgindo aquilo que conhecemos como edições de luxo. Atualmente, a Bíblia é o livro mais vendido do mundo.

 
 Livro Eletrônico:
 
 De acordo com a definição dada no início deste artigo, o livro deve ser composto de um grupo de páginas encadernadas e ser portável. Entretanto, mesmo não obedecendo a essas características, surgiu em fins do século XX o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como mídia ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.
 Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão, os palmtops. Uma dificuldade que o livro eletrônico encontra é que a leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos.
 
Fonte: Wikipedia
 
Obs.: É Dificil falar da História do Livro, pois ela é muito extensa, mas para eu não me prolongar muito, quem tiver interesse em mais informações da História do Livro, você pode encontrar muito mais nestes links: Amigos do Livro, Tipografia e USP. Quem tiver algum outro link interessante sobre o assunto, postem nos comentários, para podermos divulgar neste post.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Taxi-dancing

, hVocê sabe o que é? (ou era?), eu também não sabia, até ler o Jornal Atribuna (da cidade de Santos, SP) publicado quase um mês atrás, vou copiar o artigo feito por eles aqui. Você deve estar se perguntando por que eu iria colocar isso aqui, bom, primeiro por que além de fazer parte da história da minha cidade (Santos, SP) que eu não conhecia, o Taxi-dancing veio de outras cidades também (São Paulo e Rio de Janeiro)  há mais de 40 anos, e se alguém for escrever (livro ou conto) que se passa nessa década pode utilizar o cenário como pano de fundo, pois este artigo é muito interessante e nos dar uma boa base para isso. Leia a reportagem abaixo para saber mais detalhes.




Samba Danças, um ícone boêmio

 No rádio, o slogan, do início dos anos 60, incitava: "Sambe Dançando no Samba Danças". Não precisava dizer mais. Todas as noites, das 22 às 4 horas pela pista de dança circular como as arenas das touradas espanholas, dançava-se e se fazia história - às vezes, até com H maiúsculo.
  Inaugurada em 7 de fevereiro de 1944 na esquina da Rua General Camara ua Brás Cubas, a casa introduziu na cidade uma moda já bem em voga no Rio de Janeiro e São Paulo: o Taxi-dancing. Como o nome sugere, tratava-se de dança de aluguel.
 No salão, para algo em torno de 50 a 100 pessoas - mas ha quem diga que cabiam 200 - bailarinas aguardavam os clientes. À Entrada, no guichê, retiravam o que seria um cartão de consumo. Só que ao invés de bebidas ou petiscos, como acontece nos bares de hoje em dia, a consumação marcada era a dança.
 Assim, toda vez que o cliente adentrava a pista, o cartão era picotado e o tempo utilizado com a bailarina começava a correr. Ao final, os picotes indicavam o tamanho da conta dançante do cliente. E a contagem não tinha a duração nem de uma música inteira: era por minuto mesmo.
"Saía para dançar com a bailarina, os fiscais (picotadores) ficavam de olho, para ver quantos minutos a pessoa dançava para marcar depois", relembra o jornalista Eymar Mascaro, de 70 anos, freuentador assíduo da casa, já nos anos 60.
  Ele também se recorda de que, nessa época, o minuto de dança era muito caro, custando cerca de R$ 5,00 - quantia suficiente para inibir muito adeptos do vai-da-valsa.

(Clique na imagem para ver em tamanho maior e ler as observações, ilustração tirada do jornal "A Tribuna" de Santos, SP)

Matriz ou Filial

 Bolero, samba, tango. Os ritmos eram vários, a música frenética. Pelos dois palcos da casa, sempre duas orquestras se revezavam. Enquanto uma fazia um merecido intervalo, a outra entrava em ação. Marcaram época as de Bonfim e J. Pinto, ainda nos anos 40 e 50, e nos anos 60, é lembrada a de Luiz César, cujos integrantes invariavelmente usavam um terno cinza como uniforme.
  "A Música mais festejada era o samba em geral. O crooner Mário Santiago, que tinha a voz parecida com a de Jamelão, costumava apresentar canções dele". diz Eymar.
Na voz de Mário, recorda-se de Matriz ou Filial, gravada pela primeira vez  por Jamelão. Quando soavam os primeiros acordes, grupos se levantavam e caíam na dança com sa bailarinas, fosse pelas danças em si, ou como uma homenagem velada ao seu compoitor, o santista Lúcio Cardim.
 Matriz ou Filial trata das dúvidas e percalços do amor e os primeiros versos, "quem sou eu / pra ter direitos exclusivos/  sobre ela", são quase um retrato das relações entre clientes, músicos e bailarinas no Samba Danças.
 Mas nem todos se conformavam com essa regra tácita.Alguns queriam, sim, direitos exclusivos.
"Na orquestra, tinha um pistonista que tocava magnificamente bem e era apaixonado por uma bailarina. Um dia ficou tão irritado, tão apaixonado que bateu com a cabeça na porta de ferro (da entrada)".
 Apesar do arroubo de desespero, felizmente o músico sobreviveu: sacudiu a poeira e continuou tocando seu pistão, madrugada adentro.


 Tiros e Uísque
 
 No Samba Danças de um mdo geral, a convivência era pacífica. E muito disso se devia a imponente presença de Negolando ou Nego Orlando - o mais próximo que se chega de seu nome completo, perdido nas brumas da memória. 
 Ele era o xerife do Samba Danças, o mantedor da ordem. A qualquer custo. Certa vez, conta-se que numa confusão entre um cliente e o Fernando, um dos donos, no escritório da casa, Nego Orlando disparou seu 38 Smith & Wesson.
 Ato contínuo, Zezinho, receoso de que teriam ouvido o disparo, saiu pelo salão distribuindo uísque pelos copos que encontrava pelo caminho para acalmar a clientela.
 Já em outra ocasião, o disparo aconteceu no próprio salão de dança, quando um cliente maltratou uma bailarina. Nego Orlando interpelou o mal educado e, em resposta, recebeu um desacato. E como desacato não é coisa que se leva para casa, o Smith & Wesson berrou mais alto e o tiro pegou na barriga do sujeito. Em ambas ocorrências ninguém morreu.
 Mas Nego Orlando era muito mais do que um leão-de-chácara. Era também um exímio dançarino e não se furtava de mostrar a sua arte: funcionava, inclusive, como um dos animadores que puxava um dança quando o movimento na pista titubeava para animar os clientes a dançar - e gastar. 


Amizade e Curtição

 Gaúcha. Mineira. Grega - mas nascida no Brasil, diga-se. De qualquer forma, para João Teixeira, de 63 anos, a geografia era uma só. "As mulheres eram deslumbrantes", relembra.
 Em meados dos anos 60, aos 17 anos, João foi não só um frequentador assíduo do Samba Danças, como também trabalhava na boca santista, como garçom, na boate Flamingo. "Saía 2, 3 horas da manhã do trabalho e ia direto para o Samba Danças". 
 João dançava. Ás vezes apenas admirava quem dançava melhor. Ele e todo o salão. "Peixinho, João Batata, dançavam muito. Eram os reis do bolero".
 Mas João tem mesmo saudades das saias rodadas vermelhas, das flores no cabelo ou dos brincos grandes das bailarinas, que ganhavam pelas danças. Programas, por amor ou por dinheiro, não estavam descartados.
 Como o desafortunado pistonista da orquestra, Joãonunca chegou a se apaixonar por uma bailarina. Mas teve, como diz "amizade" e "muita curtição". "Se gostasse de você e você dela, saíam com você na madrugada, tomavam um lanche, acabava-se no hotel"
 Muitas, vindas do Paraná, do Rio Grande do Sul ou da Capital, ficavam instaladas no Convento - uma casa a uma quadra do Samba Danças, na esquina da Rua Brás Cubas com General Câmara. Lá homem não entrava. Essa era regra, respeitada por todos. E ponto final.
 Ponto Final? Foi em 1969, quando se dançou o último tango, não em Laris, mas no Samba Danças. Hoje, restam apenas ruínas do prédio que outrora foi um símbolo da boemia santista. João atualmente dona da lanchonete Juca Pato, localizada em frente ao local onde era o Samba Danças, tem que encarar aquelas ruínas todos os dias. "É uma tristeza ver isso nesse estado".
 Ruínas que, no fundo, refletem a sua própria mocidade, tão fugaz, passou. "Era uma época bonita, gostosa. Infelizmente, não volta mais".



O Bandido da Luz Vermelha
 João Acácio Pereira da Costa, o famoso Bandido da Luz Vermelha, era um frequentador assíduo do Samba Danças. "Era uma figura diferente. Dançava e gastava a noite inteira, dava gorjetas de 100 reais. Chamava a atenção", relembra o jornalista Eymar Mascaro. Andava sempre de lenço no pescoço, camisa vermelha e botas e ninguém sabia quem era a figura marcante e misteriosa. Segundo João Teixeira, fora apelidado de João Grã Fino, por conta da indumentária e da prodigalidade com dinheiro. Pelo mesmo motivo, achavam que poderia ser um fazendeiro abastado. "Ele saía do samba Danças às 4 da manhã, ia para o Lanterna Vermelha e ficava sentado no sofá, embaixo de uma lanterninha vermelha... " recorda-se. O Lanterna Vermelha era uma boate contígua ao Samba Danças, dos mesmos donos. "Nossa curiosidade era saber quem ele era". Quando souberam, a comoção. "Fomos lá umas oito horas da noite, esperando uma entrevista. Quando estávamos preparando todo o material, começou a chegar jornalista de tudo quanto é jornal: a história já tinha espalhado". Depois disso, João Acácio sumiu de circulação. Acabou preso alguns anos depois, em 8 de março de 1967, no Paraná, acusado de quatro assassinatos, sete tentativas de homício e 77 assaltos, sendo condenado a 351 anos, 9 meses e três dias de prisão. Ao cumprir 30 anos de cadeia, foi libertado, indo morar em joinville, sua cidade natal. Quando era reconhecido na rua e lhe pediam um autógrafo, apenas escrevia "autógrafo". Morreu em 5 de janeiro de 1998.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Joaquim Nabuco de Araújo

 Em 15 de Junho de 2009 foi promulgada a Lei Federal nº 11.946, que instituiu o ano de 2010 como Ano Nacional Joaquim Nabuco, tendo como referência o centenário da morte do pensador, escritor, diplomata, político e abolicionista pernambucano.
 Diversas atividades estão sendo programadas na rede estadual de ensino de Recife, envolvendo a divulgação da vida e obra de Joaquim Nabuco.


Um pouco sobre a vida de Joaquim Nabuco




 Há 100 anos, morreu um dos homens mais lutadores da nossa história, Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo, sem ele, o mundo da ética, da luta pelos direitos humanos e da diplomacia ficou mais pobre. A indignação contra a escravidão havia encontrado uma voz, que ecoaria pelo País e até no Exterior.
  Abolicionista, membro fundador da Academia Brasileira de Letras e primeiro embaixador brasileiro nos EUA, Joaquim Nabuco mostrou, desde cedo que sua carreira profissional envolveria uma postura libertária em prol dos menos favorecidos.
  Pernambucano de recife, nasceu em 19 de agosto de 1849 e já trazia na origem a distinção. Filho do senador José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo, irmã do Marquês do Recife, Francisco Pais Barreto.
 Estudou no Colégio Pedro II bacharelando-se em Letras. Em 1865 seguiu para São Paulo, onde fez os três primeiros anos de Direito, retornando então a terra natal, para formar-se em 1870.
 Atraído pela política, foi eleito deputado geral por sua província, vindo então a residir no Rio. Sua entrada para a Câmara marcou o inicio da campanha do Abolicionismo, que logo se tornou causa nacional.
 De 1881 a 1884, Nabuco viajou pela Europa e em 1883, em Londres, publicou o livro, O Abolicionismo, onde procurava difundir os ideais contrários a escravidão.
 De regresso ao país foi novamente eleito deputado por Pernambuco, retomando posição de destaque da campanha abolicionista, que cinco anos depois seria coroada de êxito.
 Ao ser proclamada a República, em 1889, permaneceu com suas convicções monarquistas. Retirou-se da vida pública para se dedicar à sua obra e ao estudo.

 Nessa fase de afastamento voluntário, vivendo no Rio de Janeiro, que Nabuco estreitou relações de amizade com altas figuras da vida literária brasileira como Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça. Desse convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897.
 Em 1900, o então presidente Campos Sales conseguiu convencê-lo a aceitar o posto de enviado extraordinário e ministro em missão especial em Londres, na questão do Brasil com a Inglaterra, a respeito dos limites da guiana Inglesa. Em 1901 atuou em missão ordinária como Embaixador do Brasil em Londres, e a partir de 1905, em Washington, nos EUA.
 Em 1906, veio ao Rio para presidir a 3º Conferência Pan-Americana. Em sua companhia veio o secretário de Estado norte-americano Elihu Root. Ambos eram defensores do pan-americanismo, no sentido de uma ampla e efetiva aproximação continental.
 Em 1909, fez uma viagem oficial a Havanna, para assistir à restauração do governo nacional de Cuba. O seu prestígio perante o povo e o governo norte-americano era manisfetado em expressões de admiração de diversas personalidades famosas da época.
 Quando faleceu, em Washington, no dia 17 de janeiro de 1910, seu corpo foi conduzido, com solenidade excepcional, para o cemitério da capital norte-americana. E depois foi transladado para o Brasil, no cruzador North Caroline.
 Do Rio de Janeiro foi transportado para o Recife, seu berço. Em 28 de setembro de 1915, Recife reverenciou seu filho ilustre inaugurando uma estátua em uma de suas praças públicas.
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